Origem
Itapiúna, palavra de origem tupi, têm recebido muitos e confusos significados. O Dicionário Aurélio - Século XXI (software versão 3.0, 1999) define Itapiúna como "árvore da família das voquisiáceas (Callisthene major), comum nos cerrados e matas secas do Brasil" [Do tupi; s.f.Bras.Bot.].
Todavia, o nome que batiza a cidade deriva de itaúna, seu nome até 1958, alterado após a emancipação do município. Segundo o Aurélio, itaúna é "designação comum a várias rochas negras, como o basalto, o diabásio, o diorito, etc". Para Silveira Bueno (s/f), itaúna significa a pedra negra, o lajeado preto. Itatira é uma alusão aos grandes espigões de pedras comuns na região.
História
À margem do riacho Castro nasceu a povoação que deu origem ao município de Itapiúna. Primitivamente chamou-se Castro, originando-se o topônimo de um grande fazendeiro residente nas cabeceiras do riacho, que também recebeu a partir de então o seu nome, proprietário que era de quase toda faixa de terra do núcleo. Em razão da passagem da Estrada de Ferro de Baturité, no idos de 1895, inclusive com construção de pequena parada de trem, o povoado experimentou apreciável surto de progresso, o que determinou que posteriormente fosse erecto distrito, pertencente ao município de Baturité. Os holandeses que construíram a citada ferrovia, conseguiram mudar o nome do povoado para Itaúna, aproximadamente em 1910. Itaúna na lingua Tupi-Guarani significa Pedra-Preta Posteriormente, considerando a existência de município mineiro com idêntico topônimo, ficou oficializado a atual denominação de Itapiúna, que também tem igual significado Tupi Guarani (Pedra-Preta).
Cultura
Por estar localizado no Maciço de Baturité, este município tem regiões serranas de clima bastante agradável. Seu principal ponto turístico é o famoso véu de noiva no açude castro, a 1 km do centro da cidade.
Divisão Política
Distrito criado com a denominação de Castro, pelo decreto estadual nº 8, de 10-03-1892, subordinado ao município de Baturité. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito figura no município de Baturité. Pelos decretos nº 193, de 20-05-1931 e 1156, de 04-12-1933, o distrito de Castro passou a denominar-se Itaúna. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito já denominado Itaúna figura no município de Baturité. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Itaúna passou a denominar-se Itapiúna. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Itaúna, figura no município de Baturité. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955. Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Itapiúna, pela lei estadual nº 3599, de 20-05-1957, desmembrado de Baturité. Sede no antigo distrito de Itapiúna. Constituído de 4 distritos: Itapiúna, Caio Prado, Itans e Palmatória. Caio Prado desmembrado do município de Baturité e os distritos de Itans e Palmatória criados pela mesma lei que criou o município de Itapiúna. Instalado em 23-06-1957.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Itapiúna, Caio Prado, Itans e Palmatória. Pela lei estadual nº 6960, de 19-12-1963, desmembra do município de Itapiúna o distrito de Caio Prado. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Itapiúna, Itans e Palmatória. Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, o município de Itapiúna adquiriu o extinto município de Cario Prado, como simples distrito. Em divisão territorial datada de 3I-XII-1968, o município é constituído de 4 distritos: Itapiúna, Caio Prado, Itans e Palmatória. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alterações toponímicas distritais